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EXPOSIÇÃO VIVA VIVA ESCOLA VIVA

Casa França Brasil, Rio de Janeiro
2 de dezembro, 2023 – 28 de janeiro, 2024

Entre 2 de dezembro de 2023 e 28 de janeiro de 2024, o Selvagem, ciclo de estudos sobre a vida celebrou as Escolas Vivas com uma grande exposição de artes e medicinas na Casa França-Brasil, no centro do Rio de Janeiro. 

VIVA VIVA ESCOLA VIVA foi aberta em 2 de dezembro com o primeiro grande encontro, mediado por Cristine Takuá, dos representantes (artistas, professores, pajés e mestres) que conduzem os 5 centros de transmissão de saberes tradicionais que compõem o projeto Escolas Vivas, dos povos MAXAKALI, HUNI KUÏ, TUKANO e GUARANI – incluindo a participação da futura Escola Viva BANIWA, a ser estabelecida em 2024.

Entre 2 de dezembro de 2023 e 28 de janeiro de 2024, o Selvagem, ciclo de estudos sobre a vida celebrou as Escolas Vivas com uma grande exposição de artes e medicinas na Casa França-Brasil, no centro do Rio de Janeiro. 

VIVA VIVA ESCOLA VIVA foi aberta em 2 de dezembro com o primeiro grande encontro, mediado por Cristine Takuá, dos representantes (artistas, professores, pajés e mestres) que conduzem os 5 centros de transmissão de saberes tradicionais que compõem o projeto Escolas Vivas, dos povos MAXAKALI, HUNI KUÏ, TUKANO e GUARANI – incluindo a participação da futura Escola Viva BANIWA, a ser estabelecida em 2024.

Foram mais de 100 obras presentes na exposição, entre pinturas, desenhos Maxakali, aquarelas Baniwa, um painel de miçangas, um pano professor Huni Kuï, cestarias, animais em madeira, uma cartografia da Nhe’ërÿ – um grande mapa da Mata Atlântica pintado por jovens artistas Guarani –, uma pintura de Ailton Krenak e uma Farmácia Viva Amazônica organizada pelo Centro de Medicina Bahserikowi, que trouxe preparados medicinais dos povos Tukano e Desana.

Ao longo de quase dois meses de atividades, celebrações e casa aberta, tivemos a presença de 19.530 visitantes circulando pela exposição.

No dia 4 de dezembro aconteceu o Seminário Aprendizagem Viva, voltado a educadores e pessoas interessadas em pesquisar o que é uma escola, a pensar na aprendizagem sensível, na relação entre os seres vivos e em caminhos para que a educação inclua narrativas mais pluriversais. 

A exposição esteve aberta à visitação de terça a domingo, das 10h às 17h, com entrada gratuita. Uma equipe de mediadores da Comunidade Selvagem esteve presente ao longo de toda a exposição para acolher cada visitante.

O grupo Crianças da Comunidade Selvagem compartilhou uma série de 5 encontros na Maloca das Crianças, um dos espaços da exposição. Coordenadas por Veronica Pinheiro, foram oferecidas oficinas para crianças nos dias 02, 09 e 16 de dezembro e 13 e 24 de janeiro.

No dia 13.01 Izabel Stewart apresentou seu trabalho cênico Solo da Cana na Casa França Brasil, como parte da programação da exposição. Saiba mais em A CANA EM CENA, artigo compartilhado na ARCA Selvagem.

No dia 24.01 tivemos uma visita guiada com Anna Dantes, Cristine Takuá, Leda Maria Martins e Viviane Kruel. Saiba mais em UMA CIRANDA ENTRE MEMÓRIAS, na ARCA Selvagem.

No dia 26.01 lançamos o filme VIVA VIVA ESCOLA VIVA, que oferece um passeio pela exposição. Nele são compartilhados trechos da celebração do primeiro encontro das Escolas Vivas.

No dia 29.01 foi ao ar o catálogo VIVA VIVA ESCOLA VIVA, com textos e obras da exposição e links para outros materiais produzidos no âmbito da colaboração entre o Selvagem e as ESCOLAS VIVAS.

CATÁLOGO
VÍDEO
GALERIA DE FOTOS

Fotos: Clara Almeida

MALOCA DAS CRIANÇAS

VIVA VIVA ESCOLA VIVA também contou com uma programação especial de oficinas realizadas na Maloca das Crianças, no espaço da Casa França-Brasil, com imersões em cores, sons, formas e mitos. 

Foram 5 encontros realizados pelo Grupo Crianças Selvagem em colaboração com artistas-educadores convidados. As atividades articularam referências e movimentos de vida vindos da exposição VIVA VIVA ESCOLA VIVA, por meio de contação de histórias, visitas guiadas à exposição e oficinas.

A coordenação do grupo Crianças é de Veronica Pinheiro, integrante da equipe Selvagem. Veronica é brincante, professora da Rede Pública Municipal do Rio de Janeiro e pesquisadora do ensino de arte para as relações étnico-raciais como mestranda do Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

SOBRE AS ESCOLAS VIVAS

Projetos indígenas de fortalecimento e transmissão de seus saberes tradicionais.

A experiência de trabalho e articulações com a imensa sabedoria dos povos indígenas deram origem ao Selvagem, ciclo de estudos sobre a vida. Assim sendo, como expressão da nossa gratidão, desde 2022, cuidamos da manutenção financeira das Escolas Vivas, captando os recursos que garantem R$8.000,00 por mês para cada projeto. A ação conta com o apoio da Saúva, uma associação sem fins lucrativos, que recebe e encaminha para os apoiados as doações realizadas por pessoas físicas e instituições.

A iniciativa Escolas Vivas é coordenada por Cristine Takuá, educadora, mãe, parteira, pensadora Maxakali que habita há 20 anos, com seu companheiro Carlos Papá Porã Mirim e seus filhos Kauê e Djeguaká, a Terra Indígena Rio Silveira do Povo Guarani-Mbya. Cris Takuá cuida do diálogo com os projetos e compartilha em relatórios trimestrais as vivências das Escolas Vivas Shubu Hiwea, Huni Kuï; Aldeia Escola Floresta, Maxakali; Mbya Arandu Porã, Guarani Mbya; Bahserikowi, Tukano-Desana-Tuyuka, e Wanheke Ipanana Wha Walimanai, Escola Viva Baniwa.

Em 2024, uma nova Escola Viva se juntará à iniciativa, a Baniwa. Também vamos garantir a realização de oficinas, uma demanda comum a todos os projetos.

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