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CICLO DOS SONHOS

Os sonhos são uma das bases do Selvagem. Os sonhos nos orientam, apontam caminhos, oferecem palavras e desenhos que, mais tarde, incorporam materiais e atividades.

Os sonhos também estão presentes nos livros e nas falas da constelação de pensadores que acompanha o ciclo Selvagem. Para o clã Kehiriporã ou filhos dos desenhos do sonho, do povo Desana, antes o mundo não existia e passou a existir apenas quando foi sonhado. A vida, o mundo, ou o que fazemos dele, seria um desenho feito em uma dimensão invisível durante a vigília.

As plantas mestras, ao conduzir pessoas através de imersões nos profundos conhecimentos da vida, muitas vezes levam a estados que parecem um sonhar acordado. Também através de sonhos, pajés e outras pessoas podem vivenciar metamorfoses, experimentando serem outros – ou ainda, serem a vida que flui por diferentes formas e corpos.

Há culturas que zelam por este portal e cuidam para que suas crianças sejam alfabetizadas na linguagem onírica. Vivemos em um mundo que se projeta a partir de dados, cenários e estatísticas. Essa condição racional baniu o sonho para a condição de devaneio, fantasia ou, até mesmo, delírio.

SOBRE O CICLO

Para o ciclo Sonhos, Selvagem consultou conhecimentos de pessoas, culturas e povos que confiam na linguagem e no poder transformador dos sonhos. 

É composto por 4 encontros online, cadernos e materiais complementares, que você pode acessar através dos ícones nesta página. 

Convidamos a artista Zoé Dubus, autora das obras que ilustram o ciclo, para acompanhar os encontros e criar desenhos a partir das conversas publicados no Caderno Selvagem Desligue as luzes e escute.

Zoé Dubus é francesa e vive em Paris. Formada pela École Nationale Supérieure des Arts Visuels de la Cambre em Bruxelas. Trabalha com escultura, desenho e  pintura. 

material de estudo

PLAYLIST
CADERNOS
ROTEIRO