SELVAGEM 2018
A primeira manifestação do Selvagem foi a roda de conversas em 2018. Selvagem nasceu, assim, sob o signo da circularidade, expressa também pela representação gráfica do ouroboros.
Selvagem deriva de SELVA. Também é como os civilizados chamam o que não se usa para cultivo, o inculto. Refletindo o equilíbrio sincrônico do cosmos, na selva tudo está em constante relação e diálogo. Nada está sozinho.
As plantas, junto a suas ancestrais cianobactérias e suas parentes algas, são as criadoras da fórmula que transforma energia solar em matéria, a fotossíntese. Dessa transmutação ancestral provém o alimento de todos os seres animais, direta ou indiretamente. Permeando tudo está o DNA, código que desenha existências, molécula da vida no formato de serpentes que atravessa os seres do futuro e a ancestralidade.
Esta primeira edição do nosso ciclo de estudos sobre a vida, mediado por Ailton Krenak, aconteceu nos dias 13, 14 e 15 de novembro de 2018 no Teatro do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Na época, as discussões abordaram as origens da vida, o DNA e plantas mestras, temas que são até hoje desenvolvidos e aprofundados em diversos conteúdos do ciclo Selvagem.