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CANTAR COM O QUE ATRAVESSA: Cadernos e Flechas Selvagens em experimentos vocais

Pytun Jerá – O Desabrochar da Noite é um Caderno Selvagem preparado a partir da fala que Carlos Papá fez na roda de conversas Céu, durante o Selvagem, ciclo de estudos sobre a vida no Teatro do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em 14 de novembro de 2019.    Em 2023, estudantes de Expressão Vocal de 3ª fase do curso de graduação em Artes Cênicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Florianópolis, têm mergulhado nas páginas e entrelinhas dos Cadernos e experimentado no corpo as ativações contidas ali.    O entendimento do escuro como fonte da criação de vida atraiu a atenção e conduziu as investigações cênicas do grupo. Ive Luna, professora da disciplina, conta que a leitura conjunta de Pytun Jerá encantou a turma e gerou muita conversa. Na aula seguinte ela projetou o caderno Desligue as Luzes e Escute nas paredes da sala. Com desenhos realizados pela artista Zoé Dubus durante o Ciclo dos…
Mari Rotili
6 de maio de 2023
Filmes e Flechas

NHANDE MARANDU, MENSAGENS DA FLORESTA NO MUSEU DO AMANHÃ

Se pensarmos no futuro pautados em uma única narrativa, em um tempo linear, somos lançados a um amanhã cada vez mais distante; fixados à ideia de ‘produzir’ o amanhã, perdemos o tempo presente. E se, como sugere Ailton Krenak em Futuro Ancestral (Companhia das Letras, 2022), fôssemos capazes de sustentar uma postura de abertura, de acolher a inovação que chega junto a cada nova criança, a cada recém-chegado em Gaia e abríssemos espaço para que se criem relações entre múltiplas experiências de tempo e formas de vida?    Para fazer circular diversas narrativas sobre a vida, o Laboratório de Atividades do Amanhã (LAA) promoveu a exposição NHANDE MARANDU: Uma História de Etnomídia Indigena. A exposição acontece no Museu  do Amanhã, no Rio de Janeiro, com abertura em 11 de novembro de 2022 e encerramento em 30 de abril de 2023. Esta é uma oportunidade de transmitir mensagens que nascem de lugares de afetação com a vida - experimentada em toda…
Mari Rotili
29 de abril de 2023
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FLECHAS LANÇADAS, SUA DIREÇÃO É RETOMADA

Texto de Coletivo Mbya Reko   A primeira vivência "Flechas lançadas, sua direção é retomada" aconteceu! No dia 11 de dezembro de 2022 aconteceu na Tekoá Nhanderekoá a primeira vivência organizada pelo Coletivo Mbya Reko, coletivo que atua como uma rede de conexão entre apoiadores e lideranças indígenas de duas aldeias do litoral sul de São Paulo. Atuamos de forma horizontal e autogestionária. O objetivo central deste coletivo é fortalecer a autonomia das Tekoa, tendo como finalidade sempre manter ações que deixem marcas permanentes, ações essas que possam promover a autogestão das comunidades.    A construção da vivência teve como apoio a Frente Cultura e Resistência Indígena do PET Educação Popular (Unifesp), que tem como referencial teórico-metodológico a Educação Popular Freiriana, com a intencionalidade e a agenda de ações que busca problematizar o processo e o modelo hegemônico de produção de conhecimento acadêmico, juntamente com o Selvagem - Ciclo de Estudo Sobre a Vida, que articula conhecimentos a partir de…
Mari Rotili
17 de março de 2023
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IMPACT22, UM DESMERGULHO

Recebi uma chamada de voz da Anna Dantes. Era final de setembro e a gente tinha se despedido um dia antes, no encerramento da vivência Mulheres, Plantas e Cura no território de Maria Silvanete, em Exu – Pernambuco. Eu estava visitando a Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri quando Anna ligou para contar que o Selvagem tinha sido convidado a participar de um festival de dança na Alemanha, mas como por volta da data da viagem os movimentos do ciclo estariam intensos, com lançamentos de livros, flecha e eventos, nem ela e nem Mada teriam como comparecer. Ambas sentiram que era o momento de convidar alguém da comunidade para representar o Selvagem e, juntas, pensaram que eu poderia ser essa pessoa. Disse sim, antes mesmo de saber quando. Seria em novembro, pouco mais de um mês adiante. Que surpresa! Que honra! Meu coração aqueceu. Eu queria retribuir todo o amor e maravilha que o Selvagem move em mim…
Mari Rotili
23 de dezembro de 2022
Filmes e Flechas

FLECHA 7 – A FERA E A ESFERA, UM MANIFESTO SELVAGEM

A última Flecha lançada foi a sétima “FLECHA 7 - A Fera e a Esfera”, assim como se coloca em seu Caderno Selvagem, as sete flechas lançadas também fazem referência à entidade Caboclo Sete Flechas que emerge nos terreiros de umbanda e do candomblé no Brasil. A Flecha foi inicialmente lançada em Londres no Barbican Centre e incorporada à exposição Our Time on Earth que ficou em cartaz entre 5 de maio a 29 de agosto de 2022. O devir da flecha é a ferida. Esta flecha cruza o Oceano Atlântico, no caminho inverso ao da expansão marítima europeia, com o destino de tocar corações civilizados e buscar a inversão da lógica colonialista, reproduzida até hoje pelo fluxo consumidor que devora o planeta e transforma tudo em mercadoria, citando Davi Kopenawa. (CADERNO SELVAGEM, FLECHA 7, 2021). Essa Flecha introduz de maneira poética e sensível às consequências do evento conhecido como "expansão marítima", a transformação do respeito às múltiplas formas de…
Ana Otero
15 de dezembro de 2022